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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

HISTÓRIA DAS ELEIÇÕES



AS CÉDULAS ELEITORAIS PARA CONTAR UM POUCO DA HISTÓRIA DAS ELEIÇÕES NO PAÍS
Já houve de tudo nas eleições brasileiras. No começo as eleições eram realizadas em quatro graus: os cidadãos de cada freguesia (área de domínio de uma paróquia) nomeavam os compromissários, que escolhiam os eleitores da paróquia. Estes designavam os eleitores da comarca, que, finalmente, elegiam os deputados.
Esses primeiros pleitos se faziam dentro das igrejas, com fortes influências religiosas e só os homens votavam, mas só os denominados “homens bons”, aqueles de posses. Depois se estendeu o direito de voto também para quem tinha certo grau de instrução.
O voto não era secreto e votava-se numa lista pré estabelecida pela agremiação partidária. Já estamos no tempo da eleição a bico de pena, onde os “donos do voto”, o coronel,  ficavam com os títulos de eleitor e esse eleitor não sabia em quem votava. Ainda havia o artifício da degola, uma forma de não da posse ao eleito que não fosse da situação.
Depois o voto ficou secreto, a mulher já teve o direito a votar, mas o eleitor só tinha o trabalho de depositar seu voto na urna, já recebia a cédula de seu candidato previamente preenchida. Nos anos 70 o eleitor passou a ter acesso à cédula oficial só na mesa receptora de votos, um avanço democrático e de civilização, mas que ainda era falho. Isso tudo até chegarmos a informatização do voto, no final dos anos 90, condição que, mesmo apresentando falhas, é muito superior a qualquer  outro dos modelos anteriores.
Mas o uso de cédulas de papel é histórico, não restam dúvidas e é exatamente isso que queremos mostrar na postagem de hoje.

1945 - o eleitor recebia a cédula pronta e só tinha o trabalho de depositar na urna.
 
1955 - cédula da eleição de JK.
 
 1962 - Votava-se no prefeito e no vice.
 
1982 - a complicada eleição geral com o voto vinculado.
 
 
1989 - a aproximada com essa imagem a cédula eleitoral da eleição presidencial - veja quantos concorrentes.
 
1989 - 2º turno das eleições para Presidente da República.
 
1993 - Plebicito para escolher a forma de governo do País.
 
 1994 - uma cédula do estado do Rio Grande do Norte: Presidente, governador e senador.
 
1996 - novamente uma cédula potiguar: eleição para prefeito e vereador.
 
 2002 - modelo da "cola" para o voto eletrônico.
 
2002 - Quando Lula venceu - a versão impressa do voto eletrônico.
 
NA PARAÍBA:
1966 - Cédula de Campina e João Pessoa.
 
 1994 - a chapa majoritária paraibana.
 
Em Queimadas: 
1988 - cédula oficial.
 
1992 - cédula oficial.
 
Em 2002, já sob o advento da urna eletrônica, a famosa "cola", simulando uma cédula, para ajudar na hora do voto.





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