1988
– Tião absoluto.
A
fragorosa vitória de Tião em 82, quando
ele ganhou com seus candidatos em todos os flancos, deu-lhes poderes quase
absoluto nos seus 6 (seis) anos de governo, situação ameaçada apenas uma vez,
em 1986, quando Saulo Ernesto disputando a vaga de deputado estadual, ganhou em
Queimadas. No mais, reinou na mais perfeita calmaria, ordem essa perturbada em
situações esporádica, ante a oposição ferrada de Anchieta (pai) e Raimundo
Farias. Anchieta, entretanto, morreu em 86 e Raimundo tornou-se a única voz,
dissonante, sem eco e principalmente sem apoios.
Saulo,
principal nome da oposição se ausentara de Queimadas, indo tomar seus uísques
na Capital, deixando seus correligionários entregues a própria sorte (Tião, nos
discursos, fazia a seguinte analogia “eles são como lagarteiros que só aparecem
de tempos em tempos”, referindo-se a cada eleição ou de 4 em 4 anos).
De
sorte que, no ano de 1988, quando se aproximava a próxima eleição, o único
movimento político efetivo na cidade, era em torno de quem seria o nome
indicado por Tião para sua sucessão. Dois nomes: Zé Pereira e Assis Maciel e
Pereira foi o ungido.
E
quanto à oposição? Mario Cardoso, vereador bem votado em 82 e de uma ala
independente, toma uma decisão sensata em 1986, nas eleições estaduais. Passa a
apoiar o PMDB, que tinha como candidato a governador Tarcísio Burity, já que os
dois grupos mais fortes da cidade, o de Tião e o de Saulo, apóiam o mesmo
candidato, Marcondes Gadelha. O PMDB ganha em quase todas as cidades da
Paraíba, inclusive em Queimadas, e por aqui Mario sai beneficiado, o que lhe
permite pensar em ser um nome na campanha para prefeito vindoura. Foi
candidato, mas não teve os apoios que esperava, não sendo queria, o principal
nome das oposições.
O
problema era que os descontentes com Tião só via em Saulo Ernesto a condição de
combater a liderança do prefeito, e apostaram as fichas nele, não medindo
esforços para colocá-lo outra vez na disputa. Ele entra, desprevenido
financeiramente, mas endurece o embate, reaviva as esperanças – tudo em vão.
Tião triunfalmente vence mais uma.
Zé
Pereira é o novo prefeito e das 11 vagas para vereador, Tião faz 7, Saulo 3 e o
PMDB 1. Tião se consolida como líder máximo e ganha o estigma de quase
invencível em Queimadas.
Outro nome nessa disputa foi o de Zé Forte, pelo PT.
VOTAÇÃO PARA PREFEITO:
José Pereira dos Santos (PL) - 6.047 votos (eleito).
Saulo Ernesto (PDT) - 3.849 votos.
Mario Cardoso (PMDB) - 824 votos.
José Pereira Filho (PT) - 197 votos.
Diferenças entre os dois primeiros colocados:
Em nº absolutos de votos: 2.198.
Em termos percentuais: 20,1%
VOTAÇÃO PARA VEREADOR:
Dutra (PL) - 701 votos.
Ricardo Lucena (PL) - 697 votos.
Gedeão (PL) - 676 votos.
Chiquinho Maciel (PL) - 558 votos.
Josete (PL) - 485 votos.
Dão (PMDB) - 398 votos.
Edson Lopes (PL) - 336 votos.
Zé Pedro (PL) - 275 votos.
Anchita Filho (PDT) - 256 votos.
Catonhe Farias (PDT) - 254 votos.
Milton Serafim (PDT) - 212 votos.
VOTAÇÃO PARA PREFEITO:
José Pereira dos Santos (PL) - 6.047 votos (eleito).
Saulo Ernesto (PDT) - 3.849 votos.
Mario Cardoso (PMDB) - 824 votos.
José Pereira Filho (PT) - 197 votos.
Diferenças entre os dois primeiros colocados:
Em nº absolutos de votos: 2.198.
Em termos percentuais: 20,1%
VOTAÇÃO PARA VEREADOR:
Dutra (PL) - 701 votos.
Ricardo Lucena (PL) - 697 votos.
Gedeão (PL) - 676 votos.
Chiquinho Maciel (PL) - 558 votos.
Josete (PL) - 485 votos.
Dão (PMDB) - 398 votos.
Edson Lopes (PL) - 336 votos.
Zé Pedro (PL) - 275 votos.
Anchita Filho (PDT) - 256 votos.
Catonhe Farias (PDT) - 254 votos.
Milton Serafim (PDT) - 212 votos.
Zé Pereira - o prefeito eleito.
Posse de Zé Pereira.
Zé Pereira, Dutra (presidente da Câmara) e Assis: juramento.
Zé Pereira, o vice - Assis e Auxiliares.
Tião do Rêgo - líder absoluto em 88.
Eronaldo Pachú, irmão do prefeito e figura chave daquela administração.
Sandra Pereira, a filha braço direito.
Jose Gonçalo - início da carreira política.
Zé Pereira e um trator da prefeitura.
Nomes da Câmara, Edson - situação e Zezé - oposição.
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