Feira, do latim festa, é sempre um ponto de encontro, de compra e venda, de trocas de mercadorias, informações, fofocas, etc. Muitas cidades brasileiras nasceram a partir de uma feira, quando os moradores de uma região escolhia um ponto estratégico para este fim. No que consta, Queimadas foge a essa regra, mas, aqui se ergueu uma grandiosa feira, mostrando uma vocação natural da cidade para o comércio.
Não temos a valiosa informação de quando a feira começou por aqui. O certo é que, a principio, ela se fazia em toda extensão da Rua João Barbosa e o mercado local era no prédio onde hoje fica a prefeitura municipal. Era realizada ao domingos. Por falar nisso, foi o Padre João Bosco, que veio para cá em 1964 em substituição ao Pe. Oscar que havia sido assassinado, que mobilizou a cidade para que os dias da feira fossem trocados, do domingo para o sábado, já que está concorria diretamente com a missa dominical, dividindo a atenção dos fieis e também já era uma tendência antiga. A mudança deu-se em 1965, mas, nem toda comunidade aprovou a idéia e o fato fez surgir outro evento do gênero, no Sítio Catolé dessa cidade e tal, não foi para frente, principalmente por falta de segurança.
Em 1964, a prefeita Dulce Barbosa, comprou de Epitácio Maia, o terreno onde hoje está o Mercado Público da cidade, iniciou a construção deste e a obra só foi concluída na gestão de Zé Ribeiro em 1967, neste ano a feira foi transferida para Rua José Maia, onde está até hoje.
Nos anos 70 e 80 a nossa feira viveu seu apogeu e, nos anos 90, com o adventos dos supermercados na cidade e o surgimento da "Feira de Acari", ela entrou em ruínas, quase desapareceu. Nossa fotos de hoje retrata esses últimos tempos.
No final dos anos 80, pouco freguês mais ainda uma boa quantidade de produtos oferecidos para o comércio, como na foto abaixo. A imagem foi tirada do Joranalzinho Acontece, periódico mensal que circulou por aqui nos início dos anos 90, sob o comando de Luiz Luna, jornalista queimadense, hoje vivendo em João Pessoa.
Em 1964, a prefeita Dulce Barbosa, comprou de Epitácio Maia, o terreno onde hoje está o Mercado Público da cidade, iniciou a construção deste e a obra só foi concluída na gestão de Zé Ribeiro em 1967, neste ano a feira foi transferida para Rua José Maia, onde está até hoje.
Nos anos 70 e 80 a nossa feira viveu seu apogeu e, nos anos 90, com o adventos dos supermercados na cidade e o surgimento da "Feira de Acari", ela entrou em ruínas, quase desapareceu. Nossa fotos de hoje retrata esses últimos tempos.
No final dos anos 80, pouco freguês mais ainda uma boa quantidade de produtos oferecidos para o comércio, como na foto abaixo. A imagem foi tirada do Joranalzinho Acontece, periódico mensal que circulou por aqui nos início dos anos 90, sob o comando de Luiz Luna, jornalista queimadense, hoje vivendo em João Pessoa.
Imagem da feira central de Queimadas no ano de 1990, onde se pode notar que o comercio já era pequeno. Note nos detalhes dos antigos bancos. A foto é do Jornalzinho Acontece.
Duas fotos da feira central de Queimadas, no final dos anos 90 quando a mesma entrou em decadência e quase desapareceu.
Foto 1 do ano de 1998 dos arquivos de Antonio Carlos.
Foto 2, mesma época da anterior. Nota-se a escassez, de gente e mercadoria. A foto também é dos arquivos de Antonio Carlos.
A foto abaixo nos foi cedida pelo amigo Sérgio, do Castanho, professor de Geografia da nova geração desses profissionais em Queimadas. A foto é do ano de 2008 e mostra a feira em recuperação.
Agora, como não se vive só de notícia ruim, vamos algumas imagens (três) da nossa feira em plena recuperação. São imagens de 2009 e 2010, todas buscadas nas páginas dos Okuts de queimadenses.
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